sábado, 20 de junho de 2009

Comunhão Com Outros Seres

"O problema é que ter comunhão com alguém, como dizes, implica sempre conhecer o coração e a mente dessa pessoa tanto quanto é possível e isso requer, de facto, algum trabalho e disponibilidade, além de representar uma experiência verdadeiramente aterradora para a maioria dos mortais... Como tal, é mais simples viver-se do ajuntamento massificado ou descaracterizado, onde o indivíduo é "absorvido", tornando-se invisível, juntamente com tudo aquilo que contem de mais precioso dentro de si, à excepção da superficial evidência dos respectivos "talentos" e "dons", que normalmente são o que menos interessa, já que se referem mais vezes ao que as pessoas fazem do que à sua real essência. E, desta maneira, se vai dando lugar ao entretenimento de hostes, a tribalismos, i.e., a coisa nenhuma. Às tantas são justamente os "profissionais" que mais vezes dão a cara, os que mais invisíveis e solitários se sentem em cima do "palco", já que ninguém ainda lhes descobriu verdadeiramente o coração e não podem existir relacionamentos de aliança sem coração, como se sabe... Família em que não te conheçam pelo nome e pelo que és, não é a tua. "Mentores" que não valorizem o tesouro que trazes dentro de ti, não merecem a tua atenção.

Dizem que é suposto ser Cristo o centro da adoração e do culto, agora, tantas vezes, transformado em celebração. É verdade. Mas, também não é menos verdade que Cristo sou eu, és tu e tantos outros indivíduos por este mundo fora... Igreja? Claro que sim! És tu, sou eu e, de vez em quando, quando Deus assim permite e a gente deixa, são as alianças que, enraizadas nos nossos corações, manifestam os Seus verdadeiros filhos à Criação!... O resto são "histórias da carochinha" ;)

Esta é uma análise feita pela Kyria sobre a forma como devemos ter comunhão com outros seres neste planeta chamado terra.

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